sábado, 28 de fevereiro de 2009

Salve Mestre João Pequeno

Vídeo piloto do projeto "Paz no Mundo Camará: a Capoeira Angola e a Volta que o Mundo dá", desenvolvidos por angoleiros mineiros. Tem depoimentos e visões de mundo importantes, como por exemplo a afirmação de que a capoeira é ainda luta de libertação, não mais dos negros, mas sim do povo brasileiro. Só discordo do purismo e da falta de reconhecimento do trabalho de Mestre Bimba e da nossa capoeira regional. Mas isso é assunto pra outro post, no futuro. 


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Miudinho de Mestre Suassuna

Pra quem tem curiosidade de saber como é o jogo de miudinho, desenvolvido pelo Mestre Suassuna.

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Violência na capoeira

Recentemente postamos aqui imagens de um evento de capoeira que, infelizmente, não terminou bem. Agora mostramos o que alguns mestres pensam do assunto "violência na capoeira". Os relatos foram retirados do documentário sobre Mestre Pastinha.

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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Quer perder peso? Jogue fora o controle remoto.

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domingo, 22 de fevereiro de 2009

Carnaval


Voltando à capoeira, sem esquecer do carnaval.

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Ministro da capoeira


Pra continuar no mesmo espírito, mais outra forma de cantar a capoeira, riqueza da nossa cultura, com muito orgulho.


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Capoeira de Vinícius


Carnaval puxa samba, que puxa capoeira, que puxa música. Homenagem ao Mestre Vinícius.

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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Quando capoeira não é arte

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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Gonzaguinha e o Galope

A capoeira realmente inspira momentos geniais. Essa é pra curtir.




Galope
Gonzaguinha
Composição: Gonzaga Jr.

O galope só e bom quando é a beira mar
O galope só é bom quando se pode amar
Esse mote só é bom bem livre de cantar
Falar em morte só e bom quando é pra banda de lá

É sacode a poeira
Imbalança, imbalança, imbalança, imbalança

Casa de ferreiro, espeto de pau
Quem não bole em espinha nunca vai se dar mal
Quem não dança minha dança é melhor nem chegar
Se puxou do punhal tem que sangrar
Tem que sangrar tem que sangrar

É sacode a poeira
Imbalança, imbalança, imbalança, imbalança bis

Me dê um cadinho de cachaça...
Me aqueça, me aperte, me abraça...
Depressa, correndo, vem ligeiro
Me dê teu perfume, dê um cheiro
Encoste em meu peito o coração
Vamos mostrar pr´esses cabras como se dança um baião
E quem quiser aprender é melhor prestar atenção

É sacode a poeira
Imbalança, imbalança, imbalança, imbalança bis

Deixa essa criança chorar / deixa essas criança chorar
Não adianta cara feia, nem adianta se zangar
Que ela só vai para quando essa fome passar
... e doutor,uma esmola a um pobre que é são
Ou lhe mata a vergonha, ou vicia o cidadão

É sacode a poeira
Imbalança, imbalança, imbalança, imbalança

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terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Relíquia: Mestre Bimba em "Goiana"

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sábado, 14 de fevereiro de 2009

Mais sobre história da capoeira

http://www.dc.mre.gov.br/imagens-e-textos/revista-textos-do-brasil/portugues/edicao-no-14-capoeira

Salve!!! To postando aqui um link pra um livro maneiro sobre a história geral da capoeira, e porque não, um pouco da história mal contada do Brasil!

Abs,

Onça

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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

KOSMOS - A capoeira nos jornais em 1906


Não te conto nada seu compadre! O samba esteve cuerê-réca. No fim que houve uma choramella de escacha. O Cara Queimada estava de sorte com a Quinota quando o marchante chegou. Ih! seu camarada! Foi um estrompicio!
O Marchante era sarado, foi logo encaroçando a joça. Eu tive que entrar com o meu jogo, sim, tu sabes, que não vou nisso, e ali eu estava separado, não havia cara que me levasse vantagem. Quando a coisa estava preta eu fui ver como era p'ra contar como foi.
A PENEIRAÇÃO
Com pouco vi um cabra peneirando na minha frente, dansei de velho, o typo era bom! sambou e entrou no caterêté commigo...




A COCADA
Fiz duas chamadas nos materiaes rodantes, de uma palma,sempre com os mirones grelados no mecco, o cabra não leu... fiz uma figuração por cima para o bruto fugir com o carão, egrampeei o individuo. Chamei o cabra na xinga, levei a caveira de lado, e fui buscar o machinismo mastigante do poeta.
O cabra engolio a lingua, damnou-se, não perdeu a scisma, ganhou tento e compareceu de novo... Não fiz questão do preço da banha...


O CALÇO OU A RASTEIRA
Cahi no baniano rente a poeira, e isquei-lhe um rabo-de raia que o marreco voôu na alegria do tombo, indo amarrotar a tampa do juizo n'uma canastra, e ahi gritei: -- Entra negrada! O turuna enfeitou-se outra vez... Oh! cabra cutuba!

A LAMPARINA
Grimpei, perdi a estribeira, cocei-me, dei de mão na barbeira e... ia sapecar-lhe um rabo de gallo, quando o cabra cascou-me uma lamparina que eu vi vermelho!



METER O ANDANTE
Ahi não conversei, grudei na parede, escorei o tronco, e meti-lhe o andante na caixa de comida. O dreco bispando que eu não era pecco, chamou na canella que si bem corre, está muito longe...
Eu voltei p'ro samba garganteando:
"Meu Deus que noite sonorosa"

KOSMOS, Revista Artistica, Scientifica e Literaria, rua da Assembleia, n. 62, Rio de Janeiro. Ano III, 1906, n. 3, Março. Mensal, 2R$000, 25cm.

Fonte: www.capoeira-palmares.fr

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